28/11/2016
Situação do Velho Chico será tema de debate em Penedo (AL)
A cidade alagoana de Penedo sediará nos dias 1º e 2 de dezembro a XXXI Plenária Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Sob o slogan “O Velho Chico tem pressa! É hora de transformar essa realidade”, o encontro reunirá os 62 membros titulares do colegiado para tratar de assuntos de interesse da bacia e sua população. No primeiro dia, a presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), representando o Ministério da Integração Nacional, Kênia Régia Anasenko Marcelino, apresentará oficialmente o programa de revitalização Novo Chico, que vem sendo planejado pelo governo federal com investimentos da ordem de R$ 900 milhões até 2019.
Também será tema de discussão a implementação de planos municipais de saneamento básico em cidades ribeirinhas. Para tanto, está prevista uma mesa redonda, com a participação de representantes de órgãos federais e estaduais, além da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). O Comitê tem financiado a elaboração de planos municipais de saneamento e defende que as prefeituras busquem recursos para a sua devida implementação, a fim de combater o lançamento de esgotos sem tratamento no rio.
Os membros do CBHSF também serão informados sobre a recente viagem do presidente do colegiado, Anivaldo Miranda, que participou do Simpósio Internacional sobre Participação Pública e Acesso à Justiça Ambiental, em Osaka, no Japão, em atendimento ao convite formulado por pesquisadores da Universidade local e da Fundação Konrad Adenauer, da Alemanha. O simpósio reuniu especialistas das áreas de Direito e de Meio Ambiente.
No segundo e último dia da Plenária, serão discutidos temas administrativos do Comitê, a exemplo da renovação do contrato do colegiado com a agência delegatária, a AGB Peixe Vivo. Ainda no evento, haverá uma apresentação sobre as atividades da Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), realizada pela primeira vez de maneira conjunta por três estados da bacia: Alagoas, Bahia e Sergipe. A chamada FPI da Tríplice Divisa recebeu o financiamento do Comitê, o que viabilizou o trabalho integrado de 56 instituições e cerca de 400 profissionais de diversas áreas.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF
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