09/10/2012
Proprietários rurais preservam nascentes na cabeceira do Velho Chico
Aproximadamente 280 proprietários de terra estão envolvidos no projeto de proteção das nascentes das sub-bacias do Alto São Francisco, programa do Instituto Estadual de Florestas (IEF) em parceria com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).
Os produtores rurais recebem acompanhamento técnico, arames e mourões para proteção da mata ciliar e das nascentes que estão em suas propriedades. Já foram investidos mais de R$ 3 milhões no projeto que é desenvolvido nas microbacias do São Francisco que estão em Minas.
No Alto São Francisco, o trabalho foi concluído em três microbacias, de um total de quatorze: Ribeirão Catucas/Cambindas, em Itaguara, Ribeirão da Chácara, em Piracema, e Córrego das Antas, em Dores do Indaiá. Ao todo foram construídos, nessas sub-bacias, 40 quilômetros de cerca, que protegem 40 nascentes.
“A cerca evita a erosão causada pelo pisoteio do gado e, assim, a recomposição da mata ciliar acontece de forma natural, o que melhora a qualidade e a quantidade de água das bacias”, ensina Geraldo Magela, gestor do Projeto de Controle de Processos Erosivos do IEF, na região Centro-Oeste.
A mobilização para a proteção das nascentes da cabeceira do Velho Chico contou com a adesão de proprietários rurais como Anésio Borém, dono de uma fazenda às margens do Ribeirão Catucas/Cambindas, em Itaguara. A propriedade abriga sete nascentes e possui uma das maiores reservas ambientais em área particular da região.
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Fonte: Agência Minas
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