28/11/2012

Programa de Revitalização é apresentado aos participantes da XXII Plenária

O Programa de Revitalização do Rio São Francisco – PRSF foi apresentado aos participantes da XXII plenária do CBHSF no início da tarde desta quarta-feira (28.11) pelo diretor do Departamento de Revitalização de Bacias – DRB do Ministério do Meio Ambiente, Renato Saraiva Ferreira.

O programa do governo federal, coordenado pelo MMA, envolve recursos da ordem de R$6 bilhões, para aplicação, no período 2004-2015, na execução de ações destinadas a reverter o quadro de degradação ambiental no rio e na bacia do São Francisco.

A apresentação se insere no contexto de aproximação entre o Comitê e o Ministério do Meio Ambiente, com vistas a conjugar e potencializar os esforços comuns em prol da preservação ambiental e da melhoria de qualidade de vida da população da bacia:
“Cada vez mais os comitês de bacia se impõem como instâncias qualificadas para a discussão sobre os limites de sustentabilidade das bacias, por isso trazemos essas informações aos membros do Comitê, a fim de que sejam disseminadas na bacia, e assim possamos juntos buscar os melhores resultados”, justificou o diretor do DRB, que integra a Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano – SRHU do MMA.

Como fruto de recomendação do Tribunal de Contas da União – TCU e de articulações interinstitucionais que vêm ocorrendo desde agosto, o Comitê do São Francisco passará a compor o conselho gestor do programa. A expectativa é que “o comitê gestor, contando com câmaras específicas e bem articulado com o Comitê do São Francisco, possa fazer avançar as ações”.
A apresentação motivou grande participação dos presentes, que contribuíram para o debate com questionamentos e contribuições diversas em relação aos componentes do programa, como esgotamento sanitário, controle de processos erosivos e manejo de recursos sólidos.

A recomposição das matas ciliares foi um dos assuntos mais debatidos. Renato Ferreira informou que neste momento há indisponibilidade de mudas para plantio e reconheceu que “a questão dos viveiros é um grande desafio”. Mas, concluiu, “vamos em frente, identificando pontos a melhorar e identificando parceiros para fortalecer as ações”.

Assessoria de Comunicação

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