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16/02/2018

CBHSF cria Medalha Velho Chico

Condecoração homenageia pessoas de destaque em ações em prol do Rio São Francisco

Pensando na contribuição para a Bacia do São Francisco, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) criou a Medalha Velho Chico com a intenção de homenagear pessoas que atuam na Bacia e que se destacaram em ações de preservação e revitalização do rio.

A medalha é uma carranca, escultura que mistura elementos físicos de animais e de seres humanos. A princípio, a carranca era utilizada na proa das embarcações que navegam pelo rio, pois os navegadores acreditavam que esta figura ajudava a afastar os maus espíritos e protegia a tripulação do ataque de monstros.

Fazendo uma alusão à imagem de “proteção” da carranca, além da Medalha Velho Chico, o CBHSF também realiza anualmente, no dia 03 de junho, a Campanha “Eu viro carranca pra defender o Velho Chico”.

Homenageados

As primeiras medalhas Velho Chico foram entregues no dia 07 de dezembro de 2017, durante a XXXIII Plenária Ordinária do CBHSF que aconteceu em Paulo Afonso (BA) a quatro membros, representando o conjunto do Comitê, pelo trabalho desenvolvido de forma voluntária para a preservação do rio. São eles: Antônio Eustáquio Vieira (Tonhão) da região do Alto São Francisco, Edson Ribeiro, do Médio São Francisco, José Almir Cirilo, do Submédio São Francisco e Antônio Jackson, do Baixo São Francisco. Em comum, os homenageados carregam a ideia da tolerância e consenso.

Conheça os homenageados

Antônio Eustáquio – Formado em ciências biológicas, especialista em educação ambiental, gestão ambiental, gestão de cidades e ambientes urbanos. Secretário executivo do CBH Paracatu é presidente do Movimento Verde de Paracatu, atua no CBHSF desde sua fundação.

Edison Ribeiro – Formado em administração de empresas, membro da primeira diretoria do CBHSF, representando a sociedade civil foi secretário e coordenador no médio São Francisco, presidente do comitê da bacia dos Rios Verde e Jacaré.

José Almir Cirilo – Graduado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco exerceu a função de secretário de recursos hídricos e energéticos de Pernambuco. Foi membro da diretoria do CBHSF representando a comunidade científica.

Antônio Jackson – Fundador do Museu do São Francisco é catador de lixo das margens do São Francisco desde 1967. Nos anos 1950 o rio se deslocava 40 km parando no quintal de sua casa em Alagoas, onde aprendeu a pescar. Quando morrer, como diz, quer virar carranca para continuar sua luta pela preservação do Rio São Francisco.

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