08/01/2013
Aquário de Belo Horizonte, no Jardim Zoológico, recebe novos peixes de água doce
Eles imaginavam ver, num primeiro momento, peixes marinhos. Mas, ao fim da visita ao Aquário de Belo Horizonte, não se arrependeram de conhecer as espécies do Rio São Francisco. “Eu amei a piranha, pois ela é colorida, tem dentes, e eu não fazia ideia de que era tão bonita”, conta Sara Cunha, de 8 anos. “Prefiro o peixe-gato, por causa do bigode. Nem sabia que existia”, diz Ítalo Ferreira, 7. Atualmente, a atração mantida pela Fundação Zoobotânica, em funcionamento no Jardim Zoológico, tem mais de 2 200 peixes de sessenta espécies — um quarto do total das encontradas na bacia. E outros estão a caminho. Uma expedição a Várzea da Palma, município do noroeste de Minas, trouxe novidades para a capital. À medida que se adaptam ao cativeiro, elas são colocadas em exposição.
“Peixes de lagoas marginais e também filhotes de espécies migratórias entrarão para o cardume”, afirma o biólogo responsável pelo aquário, Thiago da Motta. Entre eles estão manjuba, saguiru, piaba, tesourinha, pacu, barrigudinho e acarazinho. “A experiência mostra que os filhotes costumam ser os que melhor se adaptam às condições, daí a preferência pela captura deles.” A Fundação Zoobotânica tem licença do Instituto Estadual de Florestas (IEF) para a coleta de espécies e parceria com a organização não governamental Terra Brasilis para a pesca. Nos muitos pequenos aquários, chamam atenção desde piabinhas que cabem na palma da mão até o surubim, o maior peixe do rio, que pode chegar a 1,6 metro e 100 quilos.
Continue lendo aqui.
Fonte: Veja BH
Compartilhe: