17/05/2017
A recuperação do São Francisco em pauta
Seminário promovido pelo Ministério da Integração Social ocorreu na sede da Codevasf, em Brasília
Texto: Hédio Ferreira Júnior
Representantes de instituições ligadas à revitalização da Bacia Hidrográfica do São Francisco reuniram-se em Brasília para expor suas soluções ao programa de recuperação hidrográfica do rio, lançado em 2004. O objetivo do encontro era fazer com que entidades como a Agência Peixe Vivo, ligada ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), a Agência Nacional das Águas (ANA), o ministério do Meio Ambiente e o Ibama, apresentassem suas propostas de recuperação ambiental da bacia para os próximos anos.
O seminário “Instrumentos de suporte à decisão do Programa de Revitalização da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco” ocorreu na sede da Companhia de Desenvolvimento
dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), e foi promovido pelo Ministério da Integração Nacional. Também participaram do encontro representantes do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Banco Mundial.
O foco era conhecer um pouco do planejamento feito por cada entidade e alinhar essas ações individuais em um programa maior de medidas a serem aplicadas a curto prazo – sem que macular o projeto já previsto a longo prazo. O CBHSF, representado no encontro pelo vice-presidente Maciel Oliveira, faz parte do grupo gestor de revitalização do São Francisco – composto também por representantes do poder público, da sociedade privada e de usuários da água.
Uma das preocupações de Maciel é a falta de fiscalização no leito do São Francisco o que não coíbe a sua degradação. “Se formos afilar nossas necessidades mais urgentes uma delas é a fiscalização preventiva integrada. Por muito tempo a bacia ficou sem uma averiguação mais efetiva do acontecia ao longo de suas margens, o que contribuiu para o aumento da sua degradação”, disse.
Escalado para apresentar as ações do Comitê, o diretor técnico da Agência Peixe Vivo, Alberto Simon Schvartzman, lembrou que a agricultura irrigada é a maior consumidora do rio e que o afirmou que o monitoramento da água é uma ação muito importante a ser observada. “Temos que executar, até 2025, 80% dos recursos previstos para o investimento da bacia do São Francisco.”
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