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07/06/2016

Pesquisadores apresentam experiências de recuperação de áreas degradadas

Os cinco grandes eixos de discussão sobre o rio São Francisco e seus afluentes foram debatidos, nesta segunda-feira (06.06), durante o Simpósio da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco que acontece até o dia 09 de junho no campus Juazeiro da Universidade Federal do São Francisco (Univasf). Qualidade da água, quantidade da água, governança, dimensão social e saúde e, por fim, conservação e recuperação hidroambiental foram as grandes temáticas definidas para agrupar os diversos trabalhos de pesquisadores sobre a bacia do Velho Chico.

As pesquisas sobre Recuperação de Áreas Degradadas, realizadas no âmbito da Universidade Federal de Sergipe (UFS), foram apresentadas na última mesa do dia sobre a ‘Conservação e recuperação hidroambiental’ pelos pesquisadores Roberio Anastácio Ferreira, Francisco Holanda e Inajá Francisco de Sousa, que atuou como moderador dos debates. Os estudiosos falaram sobre os aspectos relacionados à conservação do solo na bacia do rio São Francisco.

O engenheiro de Solo, Francisco Hollanda, apresentou os resultados obtidos com ações de cobertura vegetal de áreas atingidas por erosão. “Além da recuperação hidroambiental, houve a recuperação de espécies da fauna e da flora, garantindo a proteção contra os processos erosivos”, explicou.

Robério Ferreira apresentou modelos de recuperação florestal (recuperação florista) e o plantio demonstrativo para recuperação da Caatinga, por meio de pesquisas realizadas tanto em assentamento, como em fazenda privada. O pesquisador alertou para a diversidade das regiões fisiográficas da bacia do São Francisco. “Não adianta ter a ideia da bacia como algo linear. Uma solução com resultados positivos no Alto São Francisco não será, necessariamente, adequada para o Médio ou o Baixo”. Para exemplificar, ele citou os diferentes ciclos de chuva nas regiões.

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Robério  Ferreira

No debate, um dos pontos levantados pelo plateia foi quanto ao processo de desertificação, que vem aumentando na bacia, intensificado pelo assoreamento e a crise hídrica. “Uma das nossas maiores preocupações atuais é a busca por soluções para a recuperação de áreas degradadas pela desertificação. Precisamos avançar neste sentido”, finalizou o pesquisador da UFS.

ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF

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